Poesia

A poesia é o sopro da linguagem, a forma mais crua e refinada de dizer o indizível. Aqui, cabem versos livres e metrificados, haicais e poemas visuais, sonetos e experimentações rítmicas. Entre imagens, metáforas e silêncios, este espaço abriga a multiplicidade do poético — seja ele lírico, narrativo, concreto ou fragmentado. O convite é para o verso que pulsa, que se reinventa e que, mesmo quando silencioso, grita.

  1. Poesia
a realidade atroz engole meu corpo infrequente o meu tamanho insignifica e mutila as percepções  os meus medos inebriam a razão da causa a memória não convence mais nada  as sombras que inventei não chegam ao topo da montanha    os olhos aguados diluem-se a beira-mar na imprecisão das horas e dos dias na catástrofe […]
  1. Bastidores da Escrita
  2. Entrevistas
  3. Poesia
  4. Processo Criativo
Lara Galvão, autora do livro Granada (Cachalote, 2025), entrelaça memória, cuidado e transgressão em poemas que interrogam as fronteiras entre o íntimo e o político. Granada é um livro que tensiona silêncios, provoca sentidos e explode suavemente nas mãos do leitor. Já Gisela Maria Bester, autora de Pinte-me de Azul! (Mondru, 2023) e Sorrir, esse sacrifício (Toma Aí Um Poema, 2024), fala sobre […]
  1. Crítica & Análise
  2. Crítica Literária
  3. Poesia
Ao ler Pinte-me de Azul!, lembrei-me de minha costumeira indagação poética: “Para onde vai o sonho/quando acordamos”. Sorrateiramente, os poemas de Gisela Maria Bester indicaram-me o caminho: o sonho navega em outras bocas, em outras mãos para que, ao encontrá-lo, possamos acordar para sonhar outra vez. Pinte-me de Azul!  Em seu primeiro livro de poesia, Bester nos […]
  1. Literatura
  2. Poesia
  “…um pouco do muito nós conhecemos, e um pouco do muito nós profetizamos” – 1ª Carta aos Coríntios: 13: 9 (versão Peshitta)   À deriva navegamos na negra noite, no claro dia atrás da palavra arredia no ondular da linguagem.   Lançamos a rede até o amanhecer       maré alta    maré baixa ancoramos a […]
  1. Literatura
  2. Poesia
PINTE-ME DE AZUL (à multiartista brasileira Maria d´Apparecida,  cantora lírica negra consagrada na interpretação de Carmen, de Bizet, na Ópera de Paris –   Rio de Janeiro-1926, Paris-2017)   Então pinte-me de azul, disse ela em seu vertiginoso colossal uterino e líquido insight que fez do homem um gênio.   Pinte-me de azul, disse a […]
  1. Crônica
  2. Literatura
  3. Poesia
  4. Tradução
Certa vez o poeta William Carlos Williams escreveu This is just to say/ Isto é só para dizer*: I have eaten/ Eu comi the plums/ as ameixas that were in/ que estavam the icebox/ na geladeira and which/ as quais you were probably/ você decerto saving/ guardara for breakfast/ para o desjejum Forgive me/ Perdoe-me […]

Mais Acessados

  1. Literatura
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PINTE-ME DE AZUL (à multiartista brasileira Maria d´Apparecida,  cantora lírica negra consagrada na interpretação de Carmen, de Bizet, na Ópera de Paris –   Rio de Janeiro-1926, Paris-2017)   Então pinte-me de azul, disse ela em seu vertiginoso colossal uterino e líquido insight que fez do homem um gênio.   Pinte-me de azul, disse a […]
  1. Conto
  2. Literatura
Reencontro   Eu lhe trouxe flores. Mas parece que outros tiveram a mesma ideia, não é? Você sempre atraiu a atenção de todos. Sua pele sempre tão branca e lisa. Seus cabelos cacheados, dourados. Você sempre pareceu uma boneca. Impossível ser discreta, eu sei. Mas você também parece que sempre gostou disso. Sempre soube tirar […]
  1. Literatura
  2. Poesia
Apresentação A memória se inscreve nos objetos. Nos cantos de um armário, nas superfícies gastas de uma mesa, na curva de uma cabeceira que já repousou segredos. Os móveis continuam prisioneiros não é apenas um poema que dá nome ao meu segundo livro — ele é seu núcleo, seu fôlego. Neste poema, os móveis são […]

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